O presidente Jair Messias Bolsonaro se pronunciou sobre a legalização do aborto na Colômbia. O país aprovou, esta semana, uma medida que autoriza a prática até a 24ª semana de gestação, o que significa até meados do sexto mês de vida da criança no útero materno.
“Que Deus olhe pelas vidas inocentes das crianças colombianas, agora sujeitas a serem ceifadas com anuência do Estado no ventre de suas mães até o 6° mês de gestação, sem a menor chance de defesa. No que depender de mim, lutarei até o fim para proteger a vida de nossas crianças!”, afirmou o presidente da República.
Outras personalidades ligadas à direita também condenaram a medida aprovada pela Suprema Corte colombiana, como a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP), que lamentou pelas redes sociais.
“Gente, pelo amor de Deus, uma gestação de 24 semanas não é inicial! Há bebês que nascem com 24 semanas de gestação e sobrevivem! Muito triste ler sobre a decisão prolatada na Colômbia hoje. Se não nos mantivermos BEM atentos, vão querer fazer isso por aqui!”, criticou Janaína.
Figuras ligadas à esquerda, por outro lado, comemoraram a medida. A ex-deputada federal Manuela D’Ávila, por exemplo, fez uma publicação classificando a legalização do aborto na Colômbia como algo “histórico”. Após receber uma enxurrada de críticas, ela apagou a postagem.
“Histórico! O aborto até 24 semanas, um tema de saúde pública, foi aprovado pela Suprema Corte da Colômbia”, escreveu Manuela.