Voluntários de várias partes do mundo estão se mobilizando para integrar o que já vem sendo chamado de “Batalhão Internacional” ou “Legião Internacional de Defesa” para a Ucrânia, país que vem sendo atacado pela Rússia há mais de dez dias. Entre esses, estão cerca de 3.000 mil americanos e 500 brasileiros.
“3.000 voluntários dos EUA responderam ao apelo da Ucrânia para que as pessoas sirvam em um batalhão internacional que ajudará a resistir à invasão total da Rússia, disse à Voz da América um representante da Embaixada da Ucrânia em Washington”, comunicou o
The Kyiv Independent.
Desde o início da invasão russa na Ucrânia, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy vem fazendo apelos para que o seu país receba ajuda militar e humanitária contra os russos, bem como pelo alistamento voluntário de soldados. Segundo o UOL, até no Brasil já há um grupo de pessoas dispostas a morrer na guerra.
“Cerca de 500 brasileiros estão se mobilizando em grupos de WhatsApp, Telegram e em redes sociais para se alistar à Legião Internacional de Defesa do Território, criada pelo governo ucraniano em meio ao conflito com as tropas russas”, comunicou o portal.
Já existe atualmente cerca de 15 brasileiros no território ucraniano, dispostos a lutar. Alguns têm feito apelos ao governo do Brasil para que ajude com os custos da viagem, que são R$ 7 mil em média.
No entanto, qualquer ajuda oficial no sentido de ajudar os voluntários poderá ser interpretada como uma interferência militar direta no conflito, motivo pelo qual dificilmente o governo brasileiro irá auxiliar, tendo em vista a preservação da sua neutralidade na guerra russo-ucraniana.
No Brasil e em qualquer outro país, os interessados em lutar contra a Rússia podem se voluntariar indo à embaixada ucraniana, segundo informações do Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Ucrânia.