Nos últimos dias, passou a repercutir nas mídias sociais a manifestação de personalidades incentivando a retirada do título de eleitor por parte dos jovens a partir de 16 anos. Figuras como a cantora Anitta e até o ator americano Mark Ruffalo, que interpreta Hulk no cinema, passaram a defender a iniciativa.
O Tribunal Superior Eleitoral chegou a “curtir” uma publicação da Anitta. “Tem 16 ou 17 anos ou fará 16 anos ATÉ 02 de Outubro? Mudou de cidade e quer votar para o novo presidente do Brasil? Então, fique sabendo que é muito fácil tirar ou transferir o título hoje em dia! É tudo online e não precisa de biometria!”, escreveu a cantora, que nas redes sociais é abertamente contra o presidente Jair Bolsonaro.
O ator Mark Ruffalo, por sua vez, foi explícito ao dizer que o objetivo é retirar o atual presidente da República do poder. Ele fez um comparativo com as eleições americanas de 2020, quando o ex-presidente Donald Trump foi derrotado.
“Em 2020, os americanos só derrotaram Donald Trump porque os eleitores recordes usaram seus direitos democráticos, especialmente os jovens. Para derrotar Bolsonaro, brasileiros de 16 e 17 anos, devem se registrar para votar nas próximas eleições. Eles têm até 4 de maio para fazer isso”, escreveu o ator.
Para a psicóloga Marisa Lobo, presidente do PTB do Paraná, a esquerda visa se aproveitar da “doutrinação” feita nas escolas públicas do país. A petebista usou as suas redes sociais para fazer um alerta sobre o assunto, dizendo que a direita não pode menosprezar essa estratégia da oposição.
“A esquerda aparelhou o ensino público no Brasil. Há décadas nossas escolas servem de palco para a doutrinação ideológica de viés esquerdista. Crianças e adolescentes são ‘aliciadas’ na sala de aula por militantes travestidos de professores”, argumentou a psicóloga.
“Isto significa que, de fato, pode haver um grande número de jovens que, por causa da imaturidade, falta de conhecimento e influência de grupo resolva votar contra o nosso presidente. Não podemos relaxar quanto a isso!”, destacou Marisa, que na sequência apelou para que os pais orientem seus filhos.
“O voto dos jovens é livre, mas cabe a nós, como pais e avós, tios e irmãos, levá-los ao esclarecimento dos fatos para que possam tomar a melhor decisão, por conta própria.
O incentivo ao voto precisa estar acompanhado do conhecimento, e esta é uma responsabilidade que não podemos abrir mão, pois se não a assumirmos, a esquerda fará isso em nosso lugar”, concluiu Marisa.