Tendo nesta sexta-feira uma agenda no Brasil, onde deverá se encontrar com o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, o bilionário Elon Musk vem causando alvoroço nas mídias sociais, imprensa e também nos governos, devido à sua atual postura em defesa da liberdade de expressão.
Esta semana, por exemplo, Musk anunciou que não votará mais no partido Democratas (esquerda americana), mas sim no Republicanos (do ex-presidente Donald Trump), o que lhe tornou alvo de mais críticas. Ele, porém, reagiu através do Twitter, plataforma que iniciou o processo de compra:
“Os ataques contra mim devem ser vistos através de uma lente política – este é o manual padrão deles (desprezível) – mas nada me impedirá de lutar por um bom futuro e seu direito de livre expressão.”
A declaração de Musk foi uma reação ao surgimento de uma notícia de que ele teria assediado sexualmente uma funcionária da SpaceX, uma das suas empresas. A informação passou a ser noticiada justamente após ele anunciar o seu apoio ao Republicanos.
Nesta sexta, Musk se encontrará com Bolsonaro em São Paulo, segundo o ministro das Comunicações, Fabio Faria, para tratar de questões estratégicas para a ampliação do monitoramento da floresta amazônica, bem como para o alcance de internet em regiões isoladas do país.
Considerada a pessoa mais rica do planeta, Elon Musk iniciou o processo de compra do Twitter no mês passado, também com a proposta de tornar a plataforma verdadeiramente plural e livre de censuras.