De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro teria dito a “interlocutores” que a deputada federal Carla Zambelli teria lhe traído ao fazer um acordo com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
A informação, segundo a jornalista da Folha, teria sido dita após Zambelli recuperar o acesso às suas redes sociais. No entanto, o também jornalista Paulo Figueiredo Filho veio a público para dizer que ligou para Bolsonaro, a fim de confirmar a notícia de Bergamo, e o ex-presidente negou que fosse verdade.
“Acabo de conversar com o presidente Bolsonaro. Ele negou veemente que tenha dito que Carla Zambelli o traiu”, publicou Figueiredo, prometendo em seguida revelar outras falas do ex-presidente, em caráter de exclusividade.
Através dos seus perfis nas redes sociais, Zambelli agradeceu a Figueiredo. “A verdade aparecendo!”, disse ela, lembrando que acompanha o jornalista pela rede social Rumble, já que os seus perfis foram bloqueados nas plataformas tradicionais como Twitter, Instagram e Facebook.
Nesta quinta-feira, Zambelli foi criticada por dar entrevista ao jornal Folha de S. Paulo e fazer uma crítica velada ao ex-presidente Bolsonaro, dizendo que ele deveria ter vindo a público após o fim da eleição, conversar claramente com os manifestantes que protestavam em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília.
Ela, no entanto, negou que o seu comentário fosse uma crítica a Bolsonaro, e explicou que agora é preciso “virar a chave”, em vez de atacar os ministros do STF, tendo em vista que impeachment de algum deles com Lula na presidência não adiantaria, segundo a deputada.
“Bolsonaro não ganhando, a gente tem que virar a chave. Qualquer impeachment no STF, o substituto vai ser indicado por Lula. Pode entrar uma pessoa que faça as maldades do Alexandre de Moraes parecerem uma criança chupando picolé”, comentou Zambelli.