Ministros do Supremo Tribunal Federal já avaliaram, previamente, que os prints de tela apresentados pelo ex-ministro Sérgio Moro não servem como prova contundente contra o presidente Jair Bolsonaro.
O material apresentado por Moro expõe uma conversa com a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), e também com o presidente Bolsonaro, onde o mesmo sugere a troca do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Aleixo.
Segundo informações da CNN Brasil, no entanto, às informações apresentadas pelo então ministro não são robustas o bastante para atribuir crime de responsabilidade ao presidente da República.
“A avaliação é a de que nem os prints de conversas de Bolsonaro com Sergio Moro nem os de Moro com a deputada federal Carla Zambelli e nem as falas do agora ex-ministro da Justiça são suficientes por si só para imputar ao presidente os crimes descritos no pedido de abertura de inquérito do procurador-geral da República, Augusto Aras”, diz a CNN.
Moro, no entanto, ainda poderá apresentar novos dados para comprovar as suas declarações, visto que o pedido de abertura de inquérito investigativo feito por Aras ao STF ainda será avaliado pelo ministro Celso de Mello, que deverá aceitar o caso.
Se provas contundentes não forem apresentadas, no entanto, o ex-ministro Moro poderá ser acusado criminalmente por denunciação caluniosa contra o presidente Jair Bolsonaro.