Na esteira das críticas envolvendo no novo filme da Barbie, o lançamento previsto de Branca de Neve, para março de 2024, também já vem sendo alvo de críticas devido ao viés ideológico contido em sua produção, precisamente de cunho feminista e identitário.
Voltou a circular nas redes sociais, por exemplo, uma entrevista onde a atriz Rachel Zegler, que interpreta a Branca de Neve, afirma que a princesa “não será salva pelo príncipe”, com na história original, mas que em vez disso será uma líder empoderada.
“A gente não está mais em 1937”, disse ela sobre a história original, destacando ainda que a nova Branca de Neve também “não sonha com um amor para sempre”. “Ela sonha em se tornar a líder que sabe que poderá ser”, disse a atriz.
No novo filme da Branca de Neve também não terá os sete anões. Em vez deles, a produção resolveu incluir “criaturas mágicas”, a fim de evitar a promoção de supostos estereótipos negativos envolvendo pessoas que possuem nanismo.
A própria atriz Rachel Zegler, que é colombiana, no papel de Branca de Neve, também foi uma escolha de cunho ideológico, pois visa desconstruir a ideia de uma personagem de pele clara que remete ao tom da neve, segundo O Povo.
Teólogo, influencer e professor, Pedro Pamplona comentou sobre o novo filme da Disney previsto para o próximo ano: “Imagina viver num mundo onde a mulher ideal precisa substituir o sonho por um amor verdadeiro pelo sonho de se tornar uma líder”, escreveu.
Para Pamplona, é como se o foco da produção fosse inverter os valores tradicionais que marcaram gerações e conquistaram o coração das crianças durante esse período. “Isso é problemático em vários níveis. Da saúde mental até o significado da vida. Que tristeza. Que tragédia”, completou. Assista: