O filme Barbie continua dividindo opiniões e chamando atenção devido ao que muitos consideram ser uma distorção da ideia original da famosa boneca. Especialista em saúde mental e conhecida no país por seu combate à ideologia de gênero, a psicóloga Marisa Lobo publicou um artigo sobre este assunto.
Segundo Marisa, “quem foi assistir a produção achando que encontraria a história de uma boneca delicada que valoriza as coisas do mundo feminino, incluindo os homens, se enganou.”
Para a psicóloga, o filme não retrata a ideia de uma boneca que está associada à delicadeza feminina, mas sim os ideais do movimento feminista. Por causa disso, segundo Marisa, a figura masculina é apresentada de forma pejorativa, como se os homens fossem dispensáveis.
“O que temos no filme da Barbie é uma personagem feminista em um roteiro que idiotiza a figura masculina, retratando os homens como fúteis e desnecessários, coisas que não têm absolutamente nada a ver com feminilidade, muito menos com família ou relacionamentos sadios”, diz ela na coluna do Pleno News.
Marisa Lobo conclui dizendo que “ativistas malucos” estariam querendo desconstruir as memórias ligadas ao conservadorismo, e por isso estariam utilizando figuras tradicionais do mundo infantil, como Barbie e a Branca de Neve, outro filme que será lançado pela Disney, mas que, segundo a psicóloga, também será uma peça de “propaganda feminista”.
“Quem deseja alterar a essência de personagens como Barbie e Branca de Neve, não está preocupado em cultivar memórias. O que significa boa parte do que nós, mulheres, aprendemos a ser, nos inspirar e a ensinar para nossas filhas”, diz Marisa.
“Quem faz isso, quer propositadamente destruir essas memórias!”, continua. “Eles pegam os personagens antigos, cujo valor simbólico já existe e está consolidado na memória coletiva social, para apresentá-los de forma completamente distorcida.”
“O objetivo, portanto, é desconstruir, a fim de que as nossas lembranças, que significam os nossos valores, sejam esquecidas e, consequentemente, não retransmitidas de geração a geração”, conclui.