A ex-deputada Janaína Paschoal comentou o caso das joias recebidas de presente pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, precisamente algumas peças que teriam sido vendidas para joalherias nos Estados Unidos, e depois recuperadas.
Janaína, primeiramente, criticou o fato da determinação judicial que autorizou busca e apreensão na casa de um general da reserva do Exército ter se dado no mesmo âmbito de inquéritos que apuram supostas fake news e fraude em cartões de vacina.
“Li a decisão que determinou as buscas e apreensões referentes à venda dos presentes presidenciais. Não concordo com a conexão estabelecida entre a referida venda e o caso dos cartões de vacina, os alegados ataques contra as instituições, propagação de fake news, etc.”, comentou ela.
Na sequência, a ex-deputada classificou a tentativa de venda de algumas joias como algo vexatório para o Brasil, argumentando que nenhum dos envolvidos teriam a necessidade de realizar algo dessa natureza. Para ela, tratou-se de “pobreza moral”.
“É impossível deixar de reconhecer a pobreza humana, a miséria moral, a vergonha internacional, consubstanciadas na criação de verdadeira rede para venda de presentes presidenciais. Precisava disso?”, questionou Janaína.
“Mais, precisavam militares de elevada patente se sujeitar a isso? O prejuízo para todos que se declaram direitistas é incalculável. Devemos, urgentemente, virar a página e buscar alternativas independentes para 2026, ou seremos tratorados pela realidade”, completou.