A Polícia Federal deflagrou mais uma fase da chamada Operação Lesa Pátria, que tem por objetivo apurar os atos de 8 de janeiro. Dessa vez, os agentes alegam que desejam “identificar pessoas que financiaram e fomentaram”, os atos que resultaram em invasão à sede dos Três Poderes.
Estão sendo cumpridos 53 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, Santa Catarina, Tocantins, Ceará e Minas Gerais
Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões.
Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
As investigações continuam em curso, e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas, informou o site oficial da PF.
Críticas
Por meio das redes sociais, muitos internautas criticaram a operação, com alguns dizendo-se envergonhados. “A que ponto chegou a nossa briosa polícia federal. Era a única instituição que dávamos credibilidade. Fazer o que, né! É só esperar ver o declínio e a destruição por ser própria”, escreveu um seguidor da PF no Twitter.
“Distração pura. Prender um bando de velho gá, gá que tinha chance zero de dar um golpe é pura cortina de fumaça e desperdício do dinheiro público. A galera que foi presa na lava jato, esses sim lesando a pátria, já foram todos soltos, alguns até estão de volta a cena do crime”, reagiu outro seguidor.
“Vergonhosa atuação da PF. De prisão de corruptos no passado, à prisão de manifestantes”, disparou mais um internauta, também no Twitter. Confira:
https://twitter.com/policiafederal/status/1699011799922725219