Desde que a jornalista Daniela Lima, apresentadora da GloboNews, espalhou uma notícia falsa a respeito do vereador Carlos Bolsonaro na última segunda-feira, diversas personalidades têm reagido criticamente ao que chamam de “militância” e “ativismo” no meio jornalístico nacional, dentre elas Milton Neves.
Um dos principais nomes do jornalismo esportivo no Brasil, Milton Neves disse que “a militância e ativismo estão matando o jornalismo. A verdade e apuração criteriosa que se danem”, protestou. “Fernando Vieira de Mello morreria de vergonha vendo esses ‘novos tempos’ do jornalismo militante. Os tais ‘tempos sombrios’ acontecem quando a imprensa vira torcida política”.
O que mais chamou atenção entre os críticos, foi o fato da GloboNews ter sustentado por várias horas a versão de que um computador da Agência Brasileira de Inteligência teria sido apreendido com Carlos Bolsonaro, mesmo após a notícia ter sido desmentida pela Polícia Federal, conforme divulgação da Veja.
Só no final do dia, Daniela Lima e o portal G1, da Globo, emitiu uma errata para informar o “erro” na divulgação da notícia falsa a respeito de Carlos Bolsonaro. “O g1 errou ao informar na manhã desta segunda-feira (29) que um computador da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teria sido encontrado entre os pertences do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ)”, diz a correção.
Apoiadores da família Bolsonaro, com a demora da retratação, passaram a acusar a jornalista de militar contra a oposição. Contratada pela Globo, Daniela Lima se tornou um dos nomes mais criticados entre os bolsonaristas, segundo eles, devido à postura supostamente “ativista” durante as suas apresentações.