De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu cortar 70% do orçamento destinado para o Ministério da Defesa, valor esse que é utilizado para a administração da pasta.
Segundo o jornal, a queda brusca na verba “acendeu um alerta entre integrantes da pasta, que temem paralisia nos processos cotidianos do ministério caso os recursos não sejam ao menos parcialmente recompostos.”
Com isso, segundo a própria Defesa, os técnicos da área estão buscando meios alternativos para “assegurar a manutenção das atividades e dos principais projetos”. O governo, por sua vez, fez o corte pensando na realocação de custos para outras áreas.
No ano passado, a Defesa contou com um orçamento de R$ 103,6 milhões. Este ano, o órgão possui no caixa R$ 42,3 milhões. Ao comentar a notícia do corte, o coronel Márcio Amaro, Mestre em Sistemas de Comunicações que atualmente encontra-se na reserva do Exército Brasileiro, escreveu: “Entre a guerra e a vergonha preferiram a vergonha. E terão a fome.”
A crítica indireta do militar foi em relação aos comandantes das Forças Armadas, alvo de críiticas por parte dos aliados ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Os cortes feitos pelo governo Lula, no entanto, também atingiram outras pastas, como a do Meio Ambiente, que perdeu mais de 30% do seu orçamento.