Fabio Wajngarten, advogado e assessor do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, rebateu o relatório final apresentado pela Polícia Federal (PF) a respeito de um inquérito que apura a suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil, entre o final de 2022 e começo de 2023.
Para a PF, Bolsonaro “planejou, atuou e teve o domínio” do plano de golpe, o qual teria contado com a participação de militares da reserva e da ativa, incluindo generais e o ex-comandante da Marinha do Brasil.
Wajngarten, por sua vez, disse que Bolsonaro “Não planejou NADA, não atuou NADA, muito menos DOMINOU a qualquer ação associada ao tal golpe.”
Ele explicou que o “presidente, após as eleições, estava com um processo infeccioso severo, tomava vários antibióticos, recebia poucas pessoas além do ‘baixo astral’ causado pelo momento político.”
Diante disso, Wajngarten disse que Bolsonaro “optou por sair do Brasil na véspera do ano novo. No 8/1 estava internado com desconforto intestinal em Orlando. Isso acima descrito são fatos, o resto é tentativa criativa de escrever uma história MENTIROSA para estigmatizar um grupo político que é MAJORITÁRIO no Brasil.”
Ao comentar o relatório da PF, o senador Flávio Bolsonaro acusou o ministro Alexandre de Moraes de ter “sequestrado” a democracia brasileira.
“Quanto maior a perseguição injusta e covarde contra Bolsonaro, mais recebemos apoio incondicional das pessoas por onde andamos! Muito obrigado a você que, assim como nós, também não desistirá, nem do Brasil, nem de resgatar a nossa democracia, atualmente, sequestrada por Alexandre de Moraes!”, criticou o parlamentar.