Após descobrir que quase 400 mil servidores fraudaram o auxílio emergencial de R$600, destinados ao socorro econômico de famílias necessitadas durante a pandemia do novo coronavírus, o Governo anunciou que vai “cortar cabeças” dos envolvidos na fraude.
A reação será da Controladoria Geral da União (CGU), a qual informou que vai primeiro “separar o joio do trigo” para depois “literalmente, cortar cabeças”, segundo o ministro Wagner Rosário informou ao Diário do Poder.
Isso, porque, muitos servidores tiveram os seus CPFs utilizados ilegalmente por criminosos, ou seja, sem o consentimento. A intensão da AGU, portanto, é identificar os que foram vítimas da fraude para poder punir apenas os verdadeiros culpados.
Os culpados poderão ser acusados pelos crimes de peculato e falsidade ideológica, resultando assim na expulsão dos seus cargos por justa causa.
Do total de 396.316 agentes públicos, 371.529 estão distribuídos entre o Distrito Federal, estados e municípios, sendo 17.551 militares da União. A soma dos valores recebidos ilegalmente chega a quase R$280 milhões.