Na última quarta-feira (24), em sua primeira entrevista após assumir o ministério da saúde, o recém nomeado Marcelo Queiroga declarou que a meta do governo, a curto prazo, é aplicar um milhão de vacinas contra o coronavírus todos os dias.
Queiroga também afirmou que criará a Secretaria Especial de Combate à pandemia, que funcionará durante 24 horas por dia. O ministro da saúde também comentou sobre a vontade da população de se vacinar, e que o dever dos órgãos públicos é concretizar este desejo com uma forte campanha de vacinação.
“A grande ferramenta para a concretude das políticas públicas é o Sistema Único de Saúde (…) O compromisso número 1 do nosso governo é com a implementação de uma forte campanha de vacinação. Todos sabem o esforço que foi feito para buscar vacinas (…) Hoje sabemos que 95% da população brasileira deseja ser imunizada. E nós, agentes públicos, temos que focar todos os esforços para que o programa tenha concretude”, afirmou Queiroga.
Além disso, o ministro divulgou que a meta de um milhão por dia é plausível, e que o país possui a capacidade de vacinar ainda mais, tendo como único obstáculo a quantidade de vacinas disponíveis.
“Com a pandemia da Covid-19, a determinação expressa do presidente da República é para que consigamos ampliar esse número de vacinação. Temos condições de vacinar muitas pessoas. Atualmente vacinamos 300 mil indivíduos todos os dias. E o ministro da Saúde e o governo assumem o compromisso de, em curto prazo, aumentar pelo menos em três vezes a velocidade de vacinação, para um milhão de vacinas todos os dia. É uma meta plausível. Temos condições de ampliar ainda mais. Não quero me comprometer, porque precisamos buscar mais vacinas. E temos a indústria de vacinas nacional”, declarou.
No final de tudo, Queiroga disse que teria recebido autonomia do presidente Jair Messias Bolsonaro para que indique o secretariado do ministério da Saúde, declarando que o objetivo atual é de reunir uma equipe especial para o combate contra a Covid-19. Segundo o ministro, essa equipe cuidará apenas da pandemia, deixando espaço para que outros setores da saúde continuem trabalhando com pacientes portadores de doenças cardiovasculares, câncer e etc.