No último domingo (04) houve uma crítica à imprensa por parte do pastor Silas Malafaia, que declarou seu desgosto quanto ao tratamento da imprensa sobre a realização de celebrações religiosas durante a pandemia do coronavírus.
Sua declaração foi feita após a liberação de cultos e missas presenciais durante a pandemia por parte do ministro Kássio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal.
Ao falar sobre a cobertura da imprensa, Malafaia destacou que não existe uma conscientização a respeito das aglomerações em transportes públicos, os quais rodam lotados pelas ruas.
A declaração do pastor acorreu em seu perfil oficial no Twitter, onde ele também destacou a falta de medidas nos transportes, como distanciamento, álcool gel e de medidores de temperatura.
A IMPRENSA , DE UM MODO GERAL , ODEIA A RELIGIÃO ! Amanhã temos a prova do que é aglomeração com os transportes coletivos . Não tem distanciamento, álcool gel, medidor de temperatura. Nem a imprensa e prefeitos falam nada . CAMBADA DE CÍNICOS, HIPÓCRITAS E INESCRUPULOSOS !
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) April 4, 2021
Com relação à decisão do STF, a ordem judicial foi emitida no último sábado (03), e a mesma determina que as reuniões religiosas devem ser feitas com no máximo 25% da capacidade. Tal porcentagem foi inspirada no resultado obtido em um caso similar pela Suprema Corte dos Estados Unidos.
O ministro atendeu a um pedido de liminar (decisão provisória) feito pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure). De acordo com o que alegou a organização, o direito fundamental à liberdade religiosa teria sido violado por certos decretos estaduais e municipais, de maneira que a religião estava sendo tratada como atividade não essencial, o que seria inconstitucional.