A balança comercial brasileira obteve um avanço de 67,9% em abril em comparação com o mês anterior, apresentando um saldo positivo de US$ 10,349 bilhões e se tornando o maior resultado para todos os meses desde o início da série histórica, que foi em 1989.
O Ministério da Economia foi o responsável pela divulgação dos números na segunda-feira (04). Quando se avalia o total, a soma obtida das exportações e importações brasileiras alcançou a marca de US$ 2,612 bilhões, e a corrente de comércio, que atua como um “termômetro” para a atividade econômica, avançou em 46,8% em comparação com o mês de abril de 2020.
O superávit recorde pode ser explicado pela crescente demanda mundial por produtos agropecuários, assim como a alta do dólar, que faz com que a exportação se torne mais competitiva.
As vendas de produtos como o algodão (em bruto) e do milho não moído (exceto milho doce) subiram, respectivamente, em cerca de 112,8% e 634,6%. No que diz respeito à soja e o café torrado, os mesmos tiveram uma alta de 43,1% e 27,1%.
As exportações chegaram a um total de US$ 16,132 bilhões, o que é 41,3% maior que o resultado obtido em abril de 2020. O principal fator para a alta foram os produtos da indústria de transformação, cujas compras aumentaram em 42,6%. Logo após existem os produtos da indústria extrativa e da agropecuária, que avançaram, respectivamente, em 35,5% e 1,6%, de acordo com a CNNBrasil.
Em meio a isso, as exportações nacionais contaram com um avanço de 50%, chegando a um total de US$ 26,481 bilhões em abril.
Se tratando das exportações em questão, o grande destaque foi para os produtos da indústria extrativa, cujas vendas alcançaram um aumento de 72,3%. Com relação aos produtos agropecuários e da indústria de transformação, a alta obtida por ambos foi de 44,4% e 43,9%, respectivamente.