A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), autora do Projeto de Emenda Constitucional que prevê a implementação do voto impresso no Brasil, voltou a defender a sua proposta ressaltando algumas diferenças do sistema eleitoral brasileiro comparado ao de outros países.
“O resto do mundo rechaçou nosso sistema, afirmando que ele é inconstitucional, vulnerável. Apenas Brasil, Butão e Bangladesh usam as urnas eletrônicas de primeira geração, sem voto impresso”, afirmou a deputada ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, na segunda-feira, 28.
“Celular antigo, disquete e disk man são equipamentos que datam da mesma época que a urna eletrônica de primeira geração”, explicou a deputada, argumentando que a proposta atual, do voto impresso, não substitui o voto eletrônico, mas apenas adiciona um mecanismo a mais de segurança.
“Em 1995, a urna eletrônica representou um avanço ao sistema anterior, de cédulas. Agora, estamos propondo um avanço em relação à urna eletrônica”, defendeu. Apesar dos argumentos, a atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luis Roberto Barroso, bem como o futuro, ministro Alexandre de Moraes, já se manifestaram contra a proposta. Saiba mais:
“Estamos sob ataque; esse ataque vem do TSE”, alerta Bia Kicis sobre o voto impresso