O servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, afirmou em depoimento à Polícia Federal não lembrar se ele e seu irmão, Luis Miranda (DEM-DF), mostraram ao presidente Jair Bolsonaro, no encontro em 20 de março, a invoice (fatura) da compra da vacina indiana Covaxin.
O documento teria indícios de irregularidades da aquisição e tem sido alvo de apurações na CPI da Pandemia, onde o presidente tem sido acusado pelo relator, o senador Renan Calheiros, de ter cometido irregularidade.
Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, Luís Miranda disse ter mostrado papelada ao chefe do Executivo, dando margem para que a oposição acuse o governo de “prevaricação”.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o parlamentar acusou a imprensa de estar “contaminada” com versões a favor do Palácio do Planalto. “Vamos saber qual a intenção em breve, vou acionar o Supremo Tribunal Federal para explicarem como tem que ocorrer a investigação”, declarou à publicação, na noite da segunda-feira 19. Com informações: Revista Oeste.