A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) participou no domingo (12) das manifestações contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. Ela esteve na Avenida Paulista ao lado de figuras como João Amoêdo, fundador do partido NOVO, onde fez críticas ao chefe do Executivo e também a acusação de que o mesmo teria montado uma “quadrilha familiar”.
“Quem quer ver o Bolsonaro preso aí?”, perguntou a deputada para um grupo de manifestantes posicionados em frente ao carro de som onde ela discursava. “Ele, junto dos filhos, montou uma quadrilha familiar”, completou Joice. Em sua conta no Twitter, a parlamentar elogiou o ato do dia 12, classificando o momento como “histórico”.
“Voltaremos às ruas qtas vezes forem necessárias. Hj, plantamos uma semente, c/as pessoas q não aceitam a corrupção, q recusam o estelionato eleitoral. Uma honra fazer pte deste momento histórico”, escreveu a deputada.
A manifestação ocorrida na Paulista, contudo, ficou muito distante do resultado almejado pelos organizadores. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, apenas 6 mil pessoas teriam comparecido ao local, um número pífio se comparado aos 125 mil do ato ocorrido no dia 7 passado, em apoio ao governo, também na Paulista, segundo a mesma Secretaria.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), também esteve discursando na Paulista. Desconsiderando a grande diferença numérica das manifestações favoráveis e contrárias ao governo, o tucano disse que o impeachment do atual presidente da República teria o respaldo “das ruas”.
“A força [para o impeachment de Bolsonaro] vem das ruas. Razões já existem. Crime de responsabilidade, mais de 130 pedidos de impeachment. É só o clamor das ruas”, afirmou Doria.