A ex-presidente Dilma Rousseff participou nesta segunda-feira (22) do lançamento virtual do livro “China: o socialismo do século XXI (Editora Boitempo)”, escrito por Elias Jabbour e Alberto Gabriele. Na ocasião, ao comentar sobre o país asiático que há décadas é controlado pela ditadura do Partido Comunista Chinês (PCC), a líder petista teceu vários elogios.
“A China representa uma luz nessa situação de absoluta decadência e escuridão que é atravessada pelas sociedades ocidentais”, afirmou a ex-presidente brasileira, que em 2016 sofreu impeachment e deixou o governo após ser acusada e processada por crimes de responsabilidade, devido a “pedaladas fiscais”.
Dilma continuou em referência à China, destacando a transformação histórica do país. “Não se pode deixar de admirar um país que sai do feudalismo, do mais brutal controle colonialista, para se tornar a segunda maior economia do mundo e a primeira em paridade de poder de compra”.
Ainda segundo a petista, existe muito preconceito em relação ao regime chinês. Há toda uma gama de preconceito e sujeito oculto no caso do desenvolvimento da China, pelo menos da perspectiva dos países ocidentais. Temos que entender a relação entre o partido e os instrumentos de Estado da superação da pobreza”, afirmou.
Quem também já elogiou a China foi o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão. Ele chegou a dizer numa entrevista em setembro passado que o país não é um regime comunista, elogiando a sua “liberdade econômica”.
“Uma coisa tem que ficar clara: a partir da morte de Mao Tse Tung, em 1976, a China deixou de ser um centro irradiador do comunismo. Com a extinção da União Soviética, esse movimento se extinguiu”, afirmou o vice-presidente, conforme noticiado pela Tribuna de Brasília na ocasião.
O governo da China, no entanto, é acusado de várias violações humanitárias que vão desde à perseguição religiosa aos cristãos, como a extração forçada de órgãos, segundo relatório, conforme você poderá conferir clicando aqui.