A corrida pelo desenvolvimento de uma vacina segura contra o novo coronavírus não depende apenas dos cientistas, mas também de voluntários, tecnologia e da burocracia que visam oferecer maior segurança em cada etapa do processo.
No Distrito Federal, 800 voluntários que se disponibilizaram a tomar uma vacina que está sendo desenvolvida pela farmacêutica belga Janssen-Cilag, vinculada à Johnson & Johnson, ainda aguardam uma data para o início dos testes.
Eles compõem um grupo de 7.560 pessoas distribuídas em 11 estados do Brasil com a mesma finalidade. Após a vacina ter sido suspensa em 12 de outubro por causa de uma reação adversa grave em um voluntário nos Estados Unidos, à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) voltou a liberar o andamento dos testes no último dia 03.
“É importante destacar que a Anvisa continuará acompanhando todos os eventos adversos observados durante o estudo e, caso seja identificada qualquer situação grave com voluntários brasileiros, irá tomar as medidas previstas nos protocolos para a investigação criteriosa desses eventos”, disse a agência por meio de nota, segundo a Medicina S/A.
Segundo informações do G1, a expectativa é que a retomada dos testes nos voluntários do Distrito Federal ocorra na próxima semana, mas ainda não há uma data definida, informou o Eduardo Freire, um dos médicos responsáveis pela pesquisa da vacina belga em Brasília.
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