Seguindo a tenência do seu viés ideológico, o Papa Francisco realizou o seu tradicional discurso de Natal, feito na Basílica de São Pedro, no Vaticano, ocasião em que fez uma série de apelos ao mundo, especialmente no tocante às duas grandes guerras em curso atualmente.
“Para dizer não à guerra, é preciso dizer não às armas. Com efeito, se o homem, cujo coração é instável e está ferido, encontrar instrumentos de morte nas mãos, mais cedo ou mais tarde usá-los-á. E como se pode falar de paz se cresce a produção, a venda e o comércio das armas?”, afirmou o Papa.
Além da guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas, na Faixa de Gaza, e da Ucrânia contra a Rússia, um país invasor, o pontífice também lembrou que há outros conflitos pelo mundo.
“Não esqueçamos as tensões e os conflitos que transtornam a região do Sahel, o Chifre de África, o Sudão, bem como os Camarões, a República Democrática do Congo e o Sudão do Sul. Aproxime-se o dia em que serão reforçados os laços fraternos na península coreana, abrindo percursos de diálogo e reconciliação que possam criar as condições para uma paz duradoura”, afirmou o líder religioso.