O ex-presidente Jair Bolsonaro rebateu as acusações de “genocídio” que têm pesado contra ele, após centenas de indígenas do povo Yanomami serem encontrados em condições precárias de nutrição e saúde, incluindo crianças. Por meio das redes sociais, o ex-chefe do Executivo apresentou dados a esse respeito, relativos à sua gestão.
“De 2020 a 2022, foram realizadas 20 ações de saúde que levaram atenção especializada para dentro dos territórios indígena. Os cuidados com a saúde indígena são uma das prioridades do Governo Federal”, disse Bolsonaro.
“De 2019 a novembro de 2022, o Ministério da Saúde prestou mais de 53 milhões de atendimentos de Atenção Básica aos povos tradicionais, conforme dados do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do SUS, o SasiSUS.”
“O Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus em Povos Indígenas é o legado de um planejamento que atendeu os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei) e englobou diversas iniciativas a partir de 2020. Assim, foi possível ampliar 1,7 mil vagas no quadro de profissionais na saúde indígena e a contratação de 241 profissionais”, continuo o ex-presidente.
No texto intitulado “CONTRA MAIS UMA FARSA DA ESQUERDA, A VERDADE!”, o ex-presidente também disse que “durante todo o período da pandemia, foram divulgados boletins epidemiológicos, que detalharam semanalmente a situação a partir dos indicadores de morbidade e mortalidade. Outra providência adotada foi a implantação do Comitê de Monitoramento de Eventos (CME) da Saúde Indígena.”
Ao criticar Bolsonaro, Lula disse que “se ao invés de fazer tanta motociata, ele [Bolsonaro] tivesse vergonha na cara e viesse aqui uma vez, quem sabe o povo não estivesse tão abandonado”. O atual governo, por meio do Ministério da Saúde, decretou estado de emergência sanitária em Roraima, e autorizou o envio de toneladas de alimentos para o socorro imediato da população indígena.