A influência de grupos terroristas como o Hamas ou o Hezbollah está longe de estar restrita ao Oriente Médio. Segundo a general americana Laura Richardson, por exemplo, a América Latina é um dos alvos de atuação pretendidos pelos extremistas, incluindo o Brasil.
“As atividades do Hezbollah (na América Latina) obviamente são uma preocupação”, disse ela no último dia 11, em uma entrevista para a Fundação para a Defesa da Democracia. A militar responsável pelo Comando Sul dos Estados Unidos explicou que isso envolve a influência de países como o Irã, Rússia e China.
Nos últimos anos, os três países citados por ela têm intensificado a influência no continente americano, através dos regimes de esquerda. Este ano, por exemplo, já sob o governo Lula, navios de guerra do Irã atracaram no porto do Rio de Janeiro, provocando reações negativas dos EUA.
O Irã tem sido apontado como apoiador dos ataques recentes de outro grupo terrorista islâmico, o Hamas, contra Israel no último dia 7. Brasil, Rússia e China não condenaram expressamente esses ataques como ações terroristas.
“Estamos vendo uma tendência de aumento de ações na região também por parte de nossos concorrentes estratégicos e, novamente, é muito preocupante, porque acho que a região está insegura e instável e nós podemos fazer melhor neste momento vulnerável para nós mantermos fora concorrentes estratégicos, que têm intenções malignas”, disse a general, segundo o Estado de S. Paulo.