Na última esta sexta-feira (22/9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu no Palácio do Planalto, em Brasília, o líder de uma comitiva do Partido Comunista da China, também chamado de “PCC”, sendo esta a única legenda existente no país que há décadas está sob regime de ditadura.
Durante a conversa com o representante chinês, o petista defendeu que o partido dele “tem uma forte relação com o Partido Comunista Chinês”. Vale ressaltar que o PCC é acusado por diversos órgãos internacionais, e também governo, de violar os direitos humanos e perseguir cristãos.
“É sempre uma alegria poder receber um país irmão. Um país com quem mantemos uma relação extraordinária, não apenas do ponto de vista comercial, mas do ponto de vista político”, disse Lula, segundo o Metrópoles.
“Eu próprio já fui à China como dirigente partidário antes de ser presidente da República”, completou o presidente brasileiro, ressaltando que a parceria entre o PT e o PCC envolve não apenas os aspectos econômicos, mas também políticos.
“Queria que fosse transmitido ao povo chinês, e ao governo chinês, que nós temos toda a boa vontade e a disposição de estabelecermos cada vez mais uma relação forte com a China”, disse Lula.
A China é classificada na posição 16° na lista mundial de perseguição religiosa da organização Portas Abertas, uma das mais respeitadas do mundo. De acordo com a entidade, as violações do regime comunista chinês têm se intensificado nos últimos anos, após a ascensão do atual presidente Xi Jinping.
“A vigilância na China está entre as mais opressivas e sofisticadas no mundo, e líderes cristãos são principalmente vulneráveis à perseguição, incluindo prisão ou, em um pequeno número de casos, sequestro”, diz a Portas Abertas. Assista: