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Moraes associa morte em frente ao STF a suposto ‘gabinete do ódio’ e ao 8 de janeiro

Moraes associa morte em frente ao STF a suposto 'gabinete do ódio' e ao 8 de janeiro

Foto: reprodução/Google

Nesta quinta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), comentou sobre o suicídio ocorrido na noite de ontem (13), em frente ao Tribunal, quando um homem jogou fogos de artifício contra as dependências do STF e, em seguida, se matou com explosivos.

Para Moraes, o caso “não é um fato isolado do contexto”, pois para ele “isso foi se avolumando sob o falso manto de uma criminosa utilização da liberdade de expressão”.

Moraes aproveitou o contexto do caso para criticar a existência do suposto “gabinete do ódio”, fazendo ligação, também, com os episódios do dia 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depretadas.

Para o ex-procurador Deltan Dallagnol, a fala do ministro é digna de preocupação sob o ponto de vista jurídico. “Moraes será o juiz relator da investigação, e portanto, jamais poderia comentar publicamente sobre o caso desta forma ou antecipar opiniões e conclusões sobre os fatos”, disse ele nas redes sociais.

“Como que o ministro já fala de forma tão segura sobre o que ocorreu menos de 24h depois do caso, quando a investigação mal começou? Como Moraes pode afirmar a respeito das causas e contexto dos fatos e ainda culpar as redes sociais e a liberdade de expressão pelo que ocorreu?”, questionou Dallagnol. Assista:

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