A Justiça dos Estados Unidos está procurando a influenciadora Patrícia Léllis, que ficou conhecida no país anos atrás, após acusar falsamente o deputado federal Marco Feliciano de estupro, e posteriormente também fazer acusações falsas contra o também deputado federal Eduardo Bolsonaro.
“Lélis Bolin é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. Lélis Bolin enfrenta uma pena máxima de 20 anos de prisão se for condenada por envolvimento em fraude eletrônica, um máximo de 10 anos se for condenada por transações monetárias ilegais e um mínimo obrigatório de dois anos adicionais de prisão se for condenada por roubo de identidade agravado. As sentenças reais para crimes federais são normalmente inferiores às penas máximas”, destaca um dos trechos do comunicado realizado pelas autoridades dos EUA.
De acordo com a acusação, Lélis teria desviado U$ 700 mil (R$ 3,4 milhões) para uso pessoal, se passando por uma advogada que teria falsificado formulários de imigração dos EUA, forjado múltiplas assinaturas e criado recibos falsos.
Lélis confirmou as acusações através do seu perfil no X, antigo Twitter, escrevendo em tom de deboche, chegando a chamar os EUA de “país de merda”. A influenciadora não deu informações do seu paradeiro, sendo agora considerada foragida.
A suposta jornalista também chamou atenção ao mudar de postura no mundo político, chegando a se filiar ao Partido dos Trabalhadores, após elogiar o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“E foi desse jeito que o Lula ,o homem que eu mais difamei me recebeu. Sou ansiosa e não consigo esperar pelas fotos oficiais, e para ser sincera esse post não é sobre fotos bonitas, mas sim sobre palavras sinceras e escritas de coração”, escreveu ela em uma publicação feita anos atrás.
Posteriormente, Lélis fez um comentário considerado homofóbico, o que provocou a reação do PT, que recebeu um pedido para a sua expulsão da legenda: “Externamos nosso repúdio às postagens publicadas por Patrícia Lélis e informamos que vamos aplicar ao caso as normas estatutárias cabíveis, de forma a deixar claro que o PT jamais compactuará com narrativas de ódio e preconceito como é a transfobia”, disse o partido em nota publicada em 2021.