Em um cenário de conflitos militares espalhados pelo mundo, com destaque para duas guerras de grandes proporções, a indústria bélica é considerada vital para qualquer país, algo do qual o Brasil tem do que se orgulhar.
Uma confirmação desse orgulho nacional está no número das exportações de produtos bélicos produzidos em solo nacional. Segundo levantamento do Poder360, o país aumentou consideravelmente as exportações e já se aproxima do recorde nacional, que é de R$ 1,71 bilhões, alcançado em 2021.
Neste ano de 2023, o total das exportações alcançou o montante de US$ 1,47 bilhão (aproximadamente R$ 7,1 bilhões).
“A exportação da BID [Base Industrial de Defesa] brasileira em 2023 representa muito mais do que números expressivos. Significa geração de empregos, diretos e indiretos, de toda uma cadeia muito importante para a economia brasileira“, disse o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.
Os números do setor são bons e alimentam a expectativa do Brasil conquistar ainda mais esse mercado, ultrapassando grandes potências atuais. Entre os principais produtos estão o avião cargueiro KC360 Milenium, materiais de artilharia e blindados.
Segundo o Poder360, por questões estratégicas dos compradores, não são dados maiores detalhes dos produtos exportados. Entre os principais compradores do Brasil estão Estados Unidos e países europeus. Mas, segundo Mario Cezar, há interesse crescente dos países vizinhos, Oriente Médio, Ásia e África.