O senador Rodrigo Pacheco deve estar com um sorriso no rosto, mesmo após estar sendo acusado há anos de ser omisso diante dos pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), protocolados por aliados do agora ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).
Isso, porque, Pacheco continua liderando a intenção de votos para a reeleição ao Senado Federal. O cargo é vital para que o governo faça avançar pautas do seu interesse, bem como para reagir perante o chamado “ativismo judicial”, visto que é o presidente da Casa o responsável por colocar, ou não, em pauta os pedidos de impeachment contra ministros do STF.
De acordo com os aliados de Pacheco ouvidos pela CNN Brasil, o senador já teria entre 55 e 60 votos em seu favor. Ele precisa de 41 para se reeleger. O deputado federal eleito Gustavo Gayer, no entanto, disse que o atual presidente do Senado teria 36 votos, estando 25 indecisos e outros 20 destinados a outros candidatos.
Entre as candidaturas está a do senador Eduardo Girão, um dos grandes críticos dos ministros do STF. Aliados do governo também ventilam a candidatura do senador eleito Magno Malta, também crítico do ativismo judicial.
“Já temos a primeira alteração. Pacheco passa de 37 para 36 votos e indefinidos sobre para 25. Está dando certo! Temos duas semanas para virar o jogo”, postou Gayer em suas redes sociais.
Segundo a CNN, o principal adversário de Pacheco até o momento é o ex-ministro do Desenvolvimento Regional de Jair Bolsonaro (PL) e senador eleito, Rogério Marinho (PL-RN), que já teria ao menos 35 votos, segundo aliados, podendo chegar a 44 votos.