O senador Renan Calheiros, atual relator da CPI da Pandemia, continuará sendo investigado por até dois meses no caso “Postalis”, o fundo de pensão dos servidores dos Correios. O inquérito foi aberto ainda em 2017, com autorização do ministro do STF Luís Roberto Barroso, sendo este na época o 17° iniciado contra o senador.
Agora este mês, a Polícia Federal voltou ao STF para solicitar mais tempo para concluir as investigações contra o senador. Barroso novamente atendeu o pedido e concedeu mais 60 dias para os agentes concluírem às diligências.
Segundo informações da Gazeta do Povo, o foco da investigação são operações milionárias realizadas pelo Postalis com a compra de papéis de empresas de fachada que seriam geridas por Milton Lyra e Arthur Machado – o primeiro, um lobista ligado ao PMDB e a Renan, segundo as apurações.
Este é apenas um dos inquéritos já abertos contra Renan Calheiros, motivo pelo qual o senador vem sofrendo duras críticas dos aliados do governo, uma vez que o parlamentar foi constituído relator da CPI da Pandemia, a qual tem por objetivo investigar supostos crimes de responsabilidade.
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