Jair Messias Bolsonaro, o presidente da República, assinou na segunda-feira (22) o decreto que regulamente o novo Fundeb (fundo que financia a rede pública de educação básica). Durante a cerimônia, o presidente reforçou suas críticas contra as medidas restritivas para o combate à pandemia da Covid-19, e também anunciou que o Brasil estará produzindo e exportando suas próprias vacinas.
“O Brasil vai, brevemente, fabricar a vacina e exportar. Há pouco, tínhamos a tecnologia do IFA [insumo farmacêutico ativo, matéria-prima das vacinas], perdemos a tecnologia por descaso. Estamos recuperando isso e, daqui a poucos meses, teremos o IFA no Brasil e seremos exportadores de vacina, um orgulho para nós. Vamos destruir o vírus, e não atacar o governo”, afirmou Bolsonaro.
Antes da assinatura, o presidente divulgou que não acredita que o lockdown seja uma medida efetiva para impedir a transmissão do vírus, dizendo que lamenta as mortes, mas que não há previsão para que a pandemia acabe. Portanto, segundo ele, adotar tais medidas por tempo ilimitado poderá não ser a melhor decisão.
“Se ficarmos 30 dias [em lockdown] fosse acabar com o vírus, eu topo, mas sabemos que não vai acabar”, declarou o presidente.
Durante o mesmo evento, Bolsonaro também sancionou uma lei que reconhece monoculares (pessoas que possuem visão de apenas um olho) como portadores de deficiência física, o que agora garantirá que eles recebam certos direitos e benefícios.