Durante uma conversa com apoiadores na quarta-feira (28). o presidente Jair Bolsonaro fez uso do momento para criticar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 e rebater certos membros da oposição.
Em um determinado ponto da conversa, o mandatário comentou a respeito da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de anular as condenações do ex-presidente Lula na Lava Jato, e afirmou que não entende o motivo do líder do Partido dos Trabalhadores possuir um suporte político.
De acordo com Bolsonaro, a anulação das condenações não muda o passado, e fortaleceu seu argumento ao citar casos de desvios de verbas, por exemplo, da Petrobrás. Além das criticas ao petista, o chefe de estado também demonstrou sua insatisfação com políticos de esquerda de outros países, como a família Kirchner, na Argentina.
“Eu não sou o salvador da pátria não, pessoal. Passa por vocês“, afirmou Bolsonaro, alegando que não está preocupado com política, e que as decisões a serem tomadas cabem ao povo.
Ao voltar sua atenção para o Partido dos Trabalhadores (PT) e os apoiadores do mesmo, o presidente afirmou que um grande argumento dos eleitores em defesa do partido é o programa social Bolsa Família, que atualmente apresenta uma média menor do que o auxílio emergencial provido pelo governo federal durante a pandemia.
“Então, o PT que fala tanto em Bolsa Família, hoje a média é de R$ 192. O auxílio emergencial está em R$ 250. É pouco? Eu sei que está pouco. Mas é muito mais do que a média do Bolso Família“, declarou.
Ao prosseguir, Jair Bolsonaro disse que pretende aumentar a média do Bolsa Família para R$ 250 por volta de agosto e setembro deste ano, porém não cedeu mais informações sobre a possível alteração no valor, segundo informações do Poder360.