O presidente da República declarou na manhã desta segunda-feira (10) durante uma conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada que o dinheiro de ONGs ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi retirado por parte do governo federal.
“Tá mais devagar o MST lá? Tiramos dinheiro de ONGs deles, tem o porte estendido do fazendeiro, fazendeiro pode andar armado em toda a propriedade”, declarou o mandatário.
Em fevereiro deste ano o chefe de estado distribuiu cerca de 125 títulos de propriedade a quilombolas e famílias residentes em agrovilas situadas na cidade de Alcântara, no estado do Maranhão.
Na ocasião, Bolsonaro defendeu a importância da posse sobre uma terra, reforçando inúmeras vezes que não “tem preço para portar em suas mãos um título de propriedade”. Além disso, o presidente pontuou que desde que assumiu o governo, o número de notícias a respeito de invasões de terra no país reduziram significativamente.
“Alguém tem notícias de invasões do MST [Movimento Sem Terra}, tão comuns em anos anteriores? As raras que tiveram, menos de 10, deixaram de existir”, afirmou.
“Todos que têm uma propriedade não querem que ela seja invadida. Não adianta fazer um plano de reforma agrária e não dar um papel para o proprietário possa dizer ‘eu vou trabalhar essa terra e o que eu fizer nela vai ficar para os meus filhos e netos”, completou o chefe de Estado, como apontado pelo R7.
Com isso, ao divulgar para seus apoiadores a decisão do governo de retirar dinheiro das ONGs ligadas ao MST, o presidente finalizou seu discurso reforçando mais uma vez a importância da propriedade privada na vida do cidadão, e como o mesmo deve ter o poder de defendê-la.
“Propriedade privada é sagrada. Não pode invadir. Tem que ter a reação de quem está sendo invadido”, finalizou.