O presidente Jair Bolsonaro foi questionado na manhã desta sexta-feira (27/08) sobre a situação legal dos colecionadores de armas, caçadores e outros que possuem o direito de adquirir esse tipo de equipamento. Na ocasião, o chefe do Executivo voltou a defender o armamento da população, a fim de que o povo não seja “escravizado”.
“O CAC está podendo comprar fuzil. O CAC que é fazendeiro compra fuzil 762. Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Tem um idiota: ‘Ah, tem que comprar é feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar.”, declarou Bolsonaro.
Ao comentar o ato previsto para o próximo dia 7, o presidente ironizou os críticos que falam em ataque à democracia. “Alguns dizem que eu quero dar golpe. São idiotas, já sou presidente, pô”, afirmou, criticando na sequência os ministros do STF e do TSE, os quais associou a um “câncer”.
“Agora o câncer já foi lá para o TSE, tem um cara que manda desmonetizar as coisas”, disparou o presidente se referindo, sem citar o nome, ao ministro Luis Felipe Salomão, que determinou a suspensão de monetização de vários perfis bolsonaristas nas redes sociais.