O jornalista e escritor Guilherme Fiuza fez um desabafo durante a sua participação no programa Sem Filtro, da Revista Oeste, após ter sido mais uma vítima da onda de decisões judiciais contra críticos do chamado “ativismo judicial” no Brasil, bem como do sistema eleitoral brasileiro.
De acordo com o portal Poder360, Fiuza teve as suas redes sociais derrubadas por determinação do ministro Alexandre de Moraes. Além dele, os jornalistas Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo Filho também foram alvos do magistrado.
Como o processo que tramita contra os jornalistas segue em caráter sigiloso, não se sabe exatamente o motivo da determinação judicial. Em seu desabafo, se referindo aos seus críticos, ele disse que “vocês podem me matar, até. Mas, enquanto eu estiver vivo, eu vou falar, eu vou expor, e quem sabe alguém preste atenção.”
Para o também jornalista e deputado federal Paulo Eduardo Martins, Fiuza foi vítima de um “gulag jurídico”. O parlamentar também criticou a aparente omissão dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, diante das decisões judiciais consideradas abusivas no país.
“O grande Guilherme Fiuza teve suas contas em redes sociais retidas. Fiuza é um crítico dos abusos que ocorrem no Brasil. Agora é mais um prisioneiro no gulag jurídico, construído com a conivência da direção do Congresso Nacional, especialmente do Senado”, comentou Martins.