Na próxima quarta-feira, dia 1° de fevereiro, o Senado Federal votará qual será o seu novo presidente. Na disputa está o atual líder da Casa, o senador Rodrigo Pacheco, alvo de críticas intensas por parte dos aliados do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
Já entre os concorrentes está os senadores Rogério Marinho e Eduardo Girão, ambos críticos do “ativismo judicial” praticado por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Esse último, por sinal, tem reiterado a necessidade do Senado deixar de ser, segundo ele, um “puxadinho” da Corte.
“Próxima quarta definiremos o rumo que a Casa irá tomar; se continuará um “puxadinho” do Gov.LULA/STF ou se quer a reaproximação com a sociedade”, comentou Girão em uma rede social. “Somos a última trincheira para equilibrar a República.#votoaberto é trunfo para mudança.”
A presidência do Senado tem sido vista como crucial para servir como oposição ao atual governo Lula, bem como uma reação aos atos considerados abusivos por parte de ministros do STF, razão pela qual os bolsonaristas vêm fazendo uma campanha acirrada pela derrota de Pacheco.
O ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, é alvo de 60 pedidos de impeachment, mas nenhum deles foi posto em pauta por Pacheco. O magistrado é o principal alvo das críticas por parte dos bolsonaristas, sendo acusado de promover perseguição contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e favorecer os aliados de Lula. O juiz nega essas acusações.