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    Desaprovação ao governo Lula já cresce no Nordeste e passa 60% em 6 estados

    A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta um aumento expressivo na taxa de desaprovação em diversos estados brasileiros, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 26 de fevereiro.

    O levantamento, realizado entre os dias 19 e 23 de fevereiro, revela que a desaprovação ao governo federal superou os 60% em seis estados, com destaque para a Bahia e Pernambuco, onde os índices avançaram de forma significativa.

    Na Bahia, tradicional reduto petista, a desaprovação ao governo Lula saltou 19 pontos percentuais em relação a dezembro de 2023, atingindo um patamar preocupante para a base aliada. Já em Pernambuco, outro estado historicamente alinhado ao PT, o aumento foi de 16 pontos percentuais no mesmo período. Esses números refletem um cenário de insatisfação crescente em regiões onde o partido costuma ter forte apoio eleitoral.

    A pesquisa, que avaliou a aprovação da gestão petista em oito estados (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Goiás), aponta que a desaprovação ultrapassou os 60% em seis deles.

    Goiás registrou o pior índice, com 70% da população local rejeitando a administração de Lula. Em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul, a desaprovação também se mantém acima de 60%, indicando um cenário nacional de descontentamento.

    No Rio de Janeiro, 64% dos entrevistados desaprovam o governo federal, enquanto apenas 35% manifestam apoio. No Rio Grande do Sul, o índice de desaprovação chega a 66%, com apenas 33% de aprovação. Em ambos os estados, os números referem-se exclusivamente ao mês de fevereiro, não permitindo a comparação com períodos anteriores.

    A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos na maioria dos estados, com exceção de São Paulo, onde a margem é de dois pontos percentuais. O nível de confiança é de 95%, garantindo a robustez dos dados.

    Esse cenário de desaprovação crescente pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo a percepção de estagnação econômica, a falta de avanços em políticas públicas prioritárias e a polarização política que ainda divide o país.

    Para analistas conservadores, os números refletem uma rejeição às políticas de esquerda e ao modelo de gestão adotado pelo governo federal, que não tem conseguido atender às demandas da população em temas como segurança, emprego e controle da inflação.

    A pesquisa Genial/Quaest serve como um termômetro importante para avaliar o clima político no país, especialmente em um momento em que o governo Lula busca consolidar sua base de apoio para os próximos anos. No entanto, os dados indicam que o caminho para a recuperação da popularidade pode ser longo e desafiador, exigindo mudanças significativas na estratégia de comunicação e na execução de políticas públicas.

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