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Dilma: nosso lugar não é com os EUA, mas é a independência, ao lado da China

Dilma: nosso lugar não é com os EUA, mas é a independência, ao lado da China

Uma aula dada pela ex-presidente Dilma Rousseff na Escuela de Estudios LatinoAmericanos y Globales (ELAG), como parte do Curso Intenacional Estado, Política y Democracia en América Latina, ocorrido entre agosto e setembro desse ano, chamou atenção devido ao posicionamento fortemente favorável da petista em relação à ditadura comunista da China.

Fazendo uma análise do tema “Estados Unidos, China y América Latina”, a ex-presidente do Brasil rasgou elogios ao governo chinês, enquanto fez uma série de ressalvas aos Estados Unidos. A aula proferida por Dilma foi publicada no tabloide de extrema-esquerda Brasil 247 e também repercutida no programa Hora do Strike, da Gazeta do Povo.

Ao longo da sua aula, Dilma não fez qualquer crítica ao regime ditatorial chinês, acusado por inúmeras organizações internacionais de violar os direitos humanos, perseguir minorias, censurar as liberdades civis, de religião e até praticar a extração forçada de órgãos, conforme noticiado em junho desse ano pelo portal R7.

A BBC também publicou em fevereiro desse ano novos relatos de tortura, opressão, estupro e até esterilização forçada de minorias na China. A organização internacional Open Doors (Portas Abertas) também denuncia há décadas o regime de perseguição religiosa aos cristãos e outras minorias no país de regime comunista.

“Novas restrições na internet, mídias sociais e organizações não governamentais, e regulamentos de 2018 sobre religião são estritamente aplicados e limitam a liberdade. Igrejas estão sendo monitoradas e fechadas”, diz a organização.E não é apenas a introdução de novas leis que afeta a atividade cristã, é também a implementação mais rigorosa de leis já existentes, como a proibição da venda online de Bíblias.”

Entretanto, apesar do claro histórico de violações humanas cometidas pela ditadura chinesa, a ex-presidente Dilma Rousseff sugere que o lugar do Brasil não é com os EUA, mas sim com a suposta ‘independência, ao lado da China’.

“A China não é uma democracia liberal. A China é controlada pelo PCCh. Como disse o primeiro-ministro de Cingapura, há um mal-entendido em relação ao PCCh, que é um partido civilizador que faz parte de toda a tradição civilizatória da China”, diz a aula da petista. Assista os comentários abaixo:

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