O vazamento de imagens do ex-presidente Jair Bolsonaro em visita à Embaixada da Hungria [entenda aqui] vem ocupando os noticiários, com parte da imprensa ecoando a informação de que o maior líder da direita nacional teria intencionado se “esconder” em solo estrangeiro, caso fosse expedido contra ele um mandado de prisão.
Mas, para o deputado federal Eduardo Bolsonaro, uma questão deve ser levantada e apurada: como as imagens do circuito de câmeras de segurança de uma Embaixada foram parar na imprensa?
“Estranho como imagens de um circuito interno de TV de uma embaixada estrangeira vazam e ninguém se pergunta como”, comentou Eduardo, listando na sequência o que para ele seriam hipóteses viáveis.
“Serviço de inteligência de algum país? Hacker a serviço de quem? Por que um assunto do Brasil e Hungria foi vazado de um jornal esquerdista americano? Somo tão ingênuos assim?”, reagiu o parlamentar.
O jornalista Claudio Dantas também fez o mesmo questionamento: “Ninguém está se perguntando como imagens do circuito fechado de uma embaixada estrangeira vazam para a imprensa com o objetivo de incendiar o já deflagrado ambiente político, pressionando o Supremo a prender um ex-presidente antes da conclusão de várias investigações?”
“Obra de agências de inteligência externas? Ninguém na Abin, no Planalto, no Congresso interessado apurar? Quem sabe ouvir o embaixador da Hungria? Somos todos tão bobinhos e manipuláveis?”, questionou o jornalista.
Mais cedo, a defesa de Bolsonaro emitiu uma nota negando que o ex-presidente estivesse querendo a proteção da Embaixada húngara. Segundo o documento, o objetivo da hospedagem de dois dias no local, em fevereiro passado, foi para manter contado com autoridades amigas do outro país, já que o ex-presidente e o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, são antigos aliados.