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“Eu tenho a bala de prata, mas não vou revelar”, diz Bolsonaro sobre futuro político

"Eu tenho a bala de prata, mas não vou revelar", diz Bolsonaro sobre futuro político

Foto: reprodução/Google

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro disse que não tem motivos para se “desesperar” caso fique inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso, porque, segundo o líder direitista, ele possui uma “bala de prata” para o futuro político do país.

“Eu tenho a bala de prata, mas não vou te dizer, para você não ficar perturbando, no bom sentido. Eu tenho a bala de prata, mas não vou revelar”, disse Bolsonaro ao ser questionado por um jornalista da Folha de S. Paulo.

Na ocasião, Bolsonaro falava sobre potenciais candidatos para a Presidência da República em 2026, caso ele próprio não possa disputar. “O que nós plantamos ao longo de quatro anos não foi blábláblá”, disse ele.

“Eu fui para o meio da massa, bafo na cara, arriscando levar um tiro, uma facada. A gente trouxe o pessoal para acreditar no seu país”, completou o ex-presidente, frisando que, apesar de improvável, continua acreditando na possibilidade de ser absolvido pelo TSE.

“Eu não vou me desesperar. Com um julgamento justo, serei absolvido por unanimidade e seguirei elegível”, disse ele. Entre os nomes prováveis para 2026, Bolsonaro destacou o de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo e seu ex-ministro da Infraestrutura.

O ex-presidente elogiou a capacidade de gestão de Tarcísio, mas disse que é preciso “conversar” com ele para decidir se ele vai, ou não, disputar a Presidência em 2026, caso o próprio Bolsonaro esteja impedido por decisão judicial.

Outra possibilidade comentada pelo ex-presidente é a sua esposa, Michelle Bolsonaro. Para o mandatário, contudo, a ex-primeira-dama não possui a experiência política necessária para ocupar uma vaga tão importante e complexa como a Presidência.

“Se ela quiser, ela pode sair candidata”, disse Bolsonaro. “Mas o que eu converso com a Michelle é que ela não tem experiência. Para ser prefeito de cidade pequena já não é fácil. Lidar com 594 parlamentares [entre deputados e senadores] não é fácil também. Eu acredito que ela não tem experiência para isso.”

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