A pressão dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro para que os senadores não votem em Rodrigo Pacheco no próximo dia 1°, quando haverá eleição para decidir o novo presidente do Senado Federal, parece estar surtindo efeito.
Isso porque, agora, restam apenas 3 votos para que o seu principal concorrente, o ex-ministro Rogério Marinho, supere o número de votos de Pacheco, que atualmente conta com 34 votos, enquanto Marinho está com 32, segundo levantamento feito pelo site Como Vota Senador.
O último a sinalizar voto em Marinho foi o senador Alessandro Vieira. Segundo O Globo, ele afirmou: “Creio que o mais forte é uma rejeição ao Alcolumbre, que é a eminência parda- afirma”.
Em seu perfil no Twitter, o senador também afirmou que a disputa pela presidência do Senado “é entre a permanência do grupo Alcolumbre/Pacheco na direção da casa e a eventual mudança de rumos. Os 3 candidatos têm história democrática conhecida.”
A declaração de Vieira foi vista como uma crítica à continuidade de Pacheco, que é aliado de Alcolumbre. Por meio das redes sociais, bolsonaristas vêm aumentando a pressão sobre os senadores indecisos, lembrando a eles que “Pacheco é Lula”, em referência ao apoio do petista para a reeleição do atual presidente do Senado.