Com o 7 de Setembro se aproximando, algumas figuras conhecidas do público têm procurado opinar sobre como o Dia da Independência deve ser este ano, havendo de um lado os críticos e os que pedem apoio à celebração, como o general Santos Cruz, ex-aliado do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
Cruz escreveu um artigo, publicado no site My News, onde criticou “fanáticos extremistas” que, segundo ele, estariam em “campanha visivelmente planejada contra as Forças Armadas, que mais uma vez não apoiaram os desejos de poder de um grupo de vigaristas que iludiram pessoas crédulas utilizando slogans nobres e até mensagens bíblicas”.
A crítica do general da reserva é em alusão ao ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores. Curiosamente, ao pedir para que o 7 de Setembro seja despolitizado, o militar fez isso justamente em tom político, atacando os bolsonaristas e o ex-mandatário da República, sem ao menos subir o tom contra o atual governo.
Em um trecho do seu artigo, por exemplo, ele afirma que “o 7 de Setembro não pode ser data de politização, de palco para fanfarrões e covardes, de ‘imbrocháveis’ medíocres e irresponsáveis e nem de demagogias de quaisquer extremos.”
Ao final, o general declara que “o Dia da Independência é uma data que não deve ser explorada pela politização do que se pensa sobre política, problemas nacionais, preferência por candidatos e partidos políticos, encantos e desencantos com pessoas e instituições. Mais do que nunca, é hora de lembrar as conquistas ao longo da história, os problemas existentes e como resolvê-los na caminhada futura.”
Apesar dos apelos de Cruz e outras figuras públicas, a expectativa por parte dos bolsonaristas é de que as comemorações da Independência sejam boicotadas por grande parte do público. Veja também:
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