O general Girão Monteiro reagiu a uma declaração feita pelo novo ministro da Justiça de Lula, o ex-governador Flávio Dino, que durante uma entrevista falou sobre a possibilidade de acionar mecanismos de “cooperação policial internacional” para fazer cumprir determinações do Supremo Tribunal Federal (STF) no país.
Críticos do novo governo viram a declaração como uma grave ameaça à soberania brasileira. Dino, no contexto da sua fala, estava tratando da possibilidade de policiais não cumprirem ordens em detrimento de interesses políticos pessoais.
Flávio Dino afirmou em entrevista que não importa em quem o policial votou para presidência, por exemplo, mas que ele tem regras a cumprir e irá cumprir. O Ministro da Justiça diz ainda que há mecanismos de cooperação policial internacional para o assunto.
“Aparentemente houve contaminação do Estado Brasileiro, não só no Ministério da Justiça. O agente público não pode prevaricar, se omitir e deixar de agir ou agir contaminado por suas convicções pessoais”, afirmou o ministro.
O general da reserva do Exército, Girão Monteiro, que também é deputado federal, criticou a fala do ministro: “Um aviso ao atual ministro da Justiça: o Brasil não é o Maranhão. As suas raízes comunistas do PCdoB não irão sobrepor às nossas Forças Armadas. A cooperação internacional se trata da capacitação e troca de informações. A nossa soberania é incondicional”, disse o parlamentar.