A eleição presidencial de 2022 se aproxima e alguns dizem que ela até já começou, e até então nenhum nome da chamada “terceira via” despontou no cenário político brasileiro ao ponto de parecer forte o bastante para romper com a polarização entre o atual presidente, Jair Bolsonaro, e o líder petista Luiz Inácio Lula da Silva.
Diante disso, ex-aliados do governo, como a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), já manifestaram uma grande frustração com a situação. A parlamentar, por exemplo, chegou a dizer que deixará o Brasil se a polarização atual se mantiver.
“Eu temo duas coisas: eu temo Lula e eu temo Bolsonaro. O melhor caminho, se houver essa polarização, é o passaporte e o aeroporto. Eu vou embora”, afirmou a deputada durante entrevista ao Morning Show, da Jovem Pan.
A declaração de Joice foi dita em março desse ano, mas internautas resgataram a fala da parlamentar nas redes sociais como forma de criticá-la por suas posições atuais. Joice, que recentemente causou polêmica ao alegar que teria sido vítima de um atentado ao acordar com várias lesões dentro do seu próprio apartamento funcional, em Brasília, vem enfrentando a forte oposição dos aliados do governo.
Ainda durante a sua entrevista, Joice deu a entender que a sua maior preocupação é com a existência de algum nome que se consolide como uma alternativa entre Bolsonaro e Lula, independentemente de quem seja.
“Não interessa quem seja: João Doria, Eduardo Leite, Rodrigo Pacheco, Mandetta. Tanto faz”, disse ela, segundo informações da Jovem Pan. “O que interessa é que eles estejam juntos para somar força e tenham um plano para o Brasil.”