A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, fez uma publicação criticando o governo de Israel por sua reação contra o grupo terrorista Hamas, que no último sábado atacou centenas de civis inocentes no país judaico, deixando ao menos 1000 mortos, entre eles crianças, idosos e mulheres indefesas.
“A resposta do governo de Israel aos ataques do último sábado anuncia-se como uma brutalidade ainda mais abrangente contra a população civil da Faixa de Gaza”, escreveu Gleisi em seu perfil no antigo Twitter, o “X”.
“Dois milhões de palestinos, confinados há mais de uma década em um verdadeiro campo de concentração, sem direitos e sem perspectivas, são tratados agora como sub-humanos, sem acesso à água, comida e energia”, continuou a deputada.
De acordo com analistas internacionais, as Forças de Defesa de Israel realizam ataques em alvos do Hamas, buscando avisar os civis com antecedência, a fim de que deixem os locais conhecidamente como redutos dos terroristas.
O primeiro-ministro de Israel, por sinal, fez um comunicado público alertando os civis na Faixa de Gaza, pedindo para que se retirassem do local. O Hamas, por outro lado, realizou um ataque surpresa aos israelenses, tendo como alvo principal os civis inocentes.
Segundo o governo israelense, até bebês foram decapitados pelos terroristas do Hamas. Sem qualquer crítica direta ao terrorismo, Gleisi seguiu criticando o governo de Israel, aproveitando a circunstância para culpar até mesmo a “extrema-direita”.
“O que se anuncia, sob pretexto de retaliação militar e segurança do estado, é um massacre com as dimensões de um genocídio. Repudiamos a violência e esta é a posição do PT, solidários com as vítimas de todas as partes desde a retomada do conflito armado”, continuou, pedindo a criação de dois estados na região.
“A intervenção militar anunciada pelo governo de extrema-direita de Netanyahu só vai resultar em mais ódio e destruição. É hora de todos no mundo, governos e sociedade civil, ajudarem a construir uma solução pacífica e rigorosa para essa região, o que necessariamente passa pela desocupação dos territórios palestinos”.