Um caso revoltou os pais de uma escola situada na 302 Norte, em Brasília, após as turmas do Jardim de Infância, composta por crianças de apenas 4 anos, receber livros com imagens de nudez para que fossem pintadas.
“Eu não acreditei quando eu vi aquelas imagens, sabe? Uma mulher com seios à mostra, em uma posição obscena. Para ser mais específico, em uma posição de quatro, no mundo adulto, né…? Eu achei uma cena muito forte para uma criança de quatro anos ter que pintar”, disse um dos pais.
O material não seria parte do material didático da escola, mas foi distribuído por um artista local durante a semana de arte. O suposto artista, contudo, foi contratado pela escola, o que termino implicando, também, em responsabilidade da unidade de ensino.
Segundo um dos pais, o artista “fez um vídeo pedindo desculpa, que aquele não era o conteúdo correto. Aquele negócio vai de 1 a 10 etapas, ou seja, vai ter uma etapa que aquele material iria entrar para as crianças, seja de 5 ou 10 anos. Eu acho um material muito ofensivo para dar para uma criança pintar”.
Casos desse tipo têm revoltado muitas famílias pelo Brasil. Recentemente, por exemplo, a diretora de uma creche no Rio de Janeiro foi gravada dançando “passinhos” de funk de conotação pornográfica com crianças da mesma idade. Ela acabou demitida após a repercussão do caso (veja aqui).
Sobre o caso em Brasília, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) informou que encaminhou a denúncia para a Corregedoria, a fim de que as responsabilidades pelo ocorrido sejam apuradas e as medidas cabíveis sejam tomadas.