Considerado um dos principais projetos do governo Jair Bolsonaro, o programa de escolas cívico-militares será encerrado ainda este ano, segundo informações exclusivas publicadas na manhã de hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Os secretários de educação de cada estado já foram informados por meio de uma nota técnica do Ministério da Educação. A pasta diz que a saída dos militares das escolas será feita de forma gradual, a fim de não prejudicar a rotina escolar.
“Manutenção do programa não é prioritária”, diz a nota. “As características do Programa e sua execução até agora indicam que sua manutenção não é prioritária e que os objetivos definidos para sua execução devem ser perseguidos mobilizando outras estratégias de política educacional. Desaconselhamos que o Programa seja mantido”, diz o documento obtido pelo Estadão.
Existem 200 escolas no país que adotam o modelo cívico-militar. Nesse formato, militares compartilham a gestão escolar com civis. Os defensores da proposta acreditam que esse modelo oferece maior segurança aos alunos e professores, bem como maior capacidade de formação disciplinar.
A esquerda política, contudo, é contra a presença de militares nas escolas, o que contraria a opinião de muitos pais, especialmente em um contexto de reiterados atentados violentos contra alunos e professores. Com informações: Estadão.