O pastor Silas Malafaia voltou à criticar os atuais comandantes das Forças Armadas, fazendo referência às denúncias vazadas do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Messias Bolsonaro. Dessa vez, o líder religioso também pediu para que os militares “renunciem” aos seus postos.
Para o pastor líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, as declarações de Cid durante uma conversa privada foram como uma “grito de socorro” diante dos supostos abusos dos quais estaria sendo vítima.
Ao tratar da chamada “minuta de golpe” que motivou as investigações que resultaram na prisão de Cid e na convocação para depoimento dos ex-comandantes das Forças Armadas, Malafaia justificou sua opinião ao argumentar que as tratativas feitas pelo ex-governo não visavam a quebra do Estado Democrático de Direito, mas a possibilidade de se fazer valer dispositivos constitucionais.
Com isso, o pastor chamou de “farsa”, “bandidagem” e “fake news” as acusações sobre a suposta tentativa de um golpe de Estado por parte de Bolsonaro e aliados, como Mauro Cid. Chamando o presidente do Senado Rodrigo Pacheco de “frouxo”, “covarde” e “omisso”, o pastor também pediu a abertura de uma CPI.
O pastor, então, pediu que os atuais comandantes das Forças Armadas renunciem, até que o Senado Federal investigue as acusações feitas contra Bolsonaro e os militares. Isso, porque, segundo o pastor, a democracia estaria sendo destruída pelas mãos de “um homem”. Assista a íntegra do vídeo, abaixo: