Iniciando o mês da Consciência Negra, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, participou de um programa na Empresa Brasil de Comunicações (EBC), onde fez uma declaração que acabou virando motivo de piadas e ironias nas redes sociais.
Isso porque, na ocasião, ela argumento que a expressão “buraco negro”, que faz referência a um fenômeno da astronomia, seria “racista”. Para a ministra, “hoje existem muitas palavras que a gente tem tentado muito, sempre que a gente pode, comunicar de maneira bem tranquila e dizer: ‘Olha, essa palavra é racista”, afirmou.
Buracos-negro são nada mais do que fenômenos astronômicos onde o campo gravitacional é tão intenso que nada, nem mesmo partículas ou radiação eletromagnética podem escapar, uma vez que são “sugados” pelo mesmo.
São chamados assim devido à parte escura captada pelas imagens dos telescópios astronômicos, fazendo referência à cor preta, que, assim como a branca, amarela, verde, azul e outras, são objetivamente visíveis aos olhos humanos, não havendo, portanto, qualquer conotação racial na expressão.
O deputado federal Mario Frias reagiu à declaração da ministra: “Agora, até mesmo o espaço sideral precisa de uma aula de ‘letramento racial’. É impressionante como o senso comum pode ser sacrificado em nome do politicamente correto.”
“Não vejo a hora de ver as próximas aulas de astronomia, onde aprenderemos sobre quasares ‘opressores’ e planetas ‘não inclusivos'”, ironizou o parlamentar.